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A criação

  • Foto do escritor: CineScience UESC
    CineScience UESC
  • 2 de abr. de 2019
  • 2 min de leitura

Atualizado: 21 de ago. de 2019

O filme “A criação”, produzido por Jon Amiel em 2009, mostra que ao contrário do que dizem Charles Darwin não estava meramente viajando o mundo, ele se coloca como uma pessoa vivendo o grande dilema entre a ciência e religião, em que os vários aspectos apontados em muitos momentos contribuem para entender a história social e econômica da época.

Um jovem que inicialmente seria médico se viu apaixonado pela natureza e tudo que a pertencia, a maior jogada foi utilizar das grandes navegações enquanto pastor/olheiro da coroa inglesa, para também catalogar o que veio a ser umas das grandes bases de estudo dos seres vivos, dos grandes vertebrados as pequenas enzimas fluorescentes do mar, Darwin tinha ensaios de vários episódios do mundo biológico constantemente em sua casa no interior da Inglaterra.



O mais interessante deste filme na produção gráfica é mostrar os animais de forma criativa e ordem de processos das criações de conceitos de decomposição, predação, inquilismo, mutualismo, comensalismo dentre outros que começavam a ser descritos na “Origem das Espécies”.

"Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças" — Charles Darwin


Alerto que nesta resenha não daremos spoiler! A religião desafia Darwin em retirar suas próprias amarras de temor e castigo de Deus, por descrever em muito mais tempo a relação dos animais contrapondo a criação que é apresentada no livro “A Bíblia”, perturbando a sociedade da época gerida pelo Clero e as leis da igreja colocadas de forma presente ao cotidiano de todos, ao ponto da sua esposa acusa-lo de loucura em um desrespeito e perda da fé em alguns momentos.

Existem elementos interessantes para observação no filme, como por exemplo, o quadro de Michelangelo presente duas vezes se referindo ao pensamento critico que estava a reverberar, a ciência não era a busca pela verdade, era um embate politico que a burguesia queria confrontar a forma de controle da igreja, assim como no iluminismo e nas grandes navegações, com intuito de que essa classe que produzia tivesse acesso e também posses locais e de conselhos.

A ciência desde então caminhou atrelada à tecnologia, no momento de exploração trouxe dos bens a vida, a percepção ao sair da caixa de papel para as pessoas na época com limites e questões bem delineadas, causando o assombro da Europa sobre não saber tudo que existe, em Darwin começou mais do novo, a hipótese e a defesa que ia contra a maior corporação.

Será que você vai perder esse filme?



Escrito por Natália Silva, estudante do curso de Ciências Biológicas UESC


 
 
 

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